terça-feira, 29 de junho de 2010
Assembléia Geral dos Professores dia 30 de junho! PARTICIPE
A ADUNIMONTES, no uso de suas atribuições e seguindo seu regulamento, convoca a todos os seus afiliados para Assembleia Geral dos Professores.
Dia 30 de Junho (quarta-feira), às 17h, na sala 82 - 2º piso - CCH.
Professor compareça!!
Continuemos a luta pelos nossos direitos!!
quarta-feira, 9 de junho de 2010
GANHOS DO MOVIMENTO DE GREVE
O movimento de greve dos professores foi interrompido no dia 26.05.2010 devido à assembleia dos professores entender que um documento assinado pela Secretária Renata Vilhena indica a possibilidade de negociação de forma concreta.
O movimento durou 37 dias e a comissão de negociação, já informada à SEPLAG, em ofício no dia 19.04.2010, se reuniu na sexta-feira, dia 28.05.2010 às 10h e 30 min.
O movimento conseguiu conquistas importantes, que foram apontadas pelos participantes da assembleia do dia 26; são eles:
1. A mudança do ingresso nos níveis da carreira será efetuada;
2. Concurso público garantido nos termos da nossa pauta de reivindicação; A ADUNIMONTES enviou ofício à reitoria informando os nomes dos professores para compor a comissão que está organizando o mesmo;
3. Os direitos dos efetivados à promoção e progressão na carreira reconhecidos pela SEPLAG em e-mail encaminhado no dia 13.05.2010 e por nota de esclarecimento da reitoria no dia 20 de maio de 2010; A ADUNIMONTES já enviou um ofício ao DDRH, conforme deliberação da assembleia do dia 26 de maio, solicitando a rapidez nos trâmites do reposicionamento, para que isso seja implementado na folha de pagamento do mês de junho. Agora a efetivação dessa conquista depende apenas da reitoria;
4. A incorporação gradual na gratificação por desempenho acadêmico, em processo de negociação com a SEPLAG.
5. Pagamento dos 10% advindo do decreto 36829 de1995 através de requerimento administrativo ao CAP- CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL da SEPLAG.
6. União dos três segmentos, professores, estudantes e técnico-administrativos, em luta histórica nesta universidade pelas pautas de reivindicação. As assembléias gerais unificadas comprovaram que essa união é necessária para o aprimoramento de um projeto de universidade;
7. A união de uma categoria dividida, em professores efetivos, efetivados e designados, a partir de uma pauta universalizante;
8. A idéia da criação de uma frente parlamentar na ALMG para a defesa da UNIMONTES e da UEMG, colocando a UNIMONTES na agenda do Estado de Minas Gerais.
Estamos alertas e vamos cobrar para que o governo honre com o seu compromisso de negociar nossa pauta e não vamos admitir morosidade no encaminhamento destas propostas.
Fique de olho professor! Reivindique nossos direitos!
O Movimento em defesa da UNIMONTES continua!
– Um sindicato é forte quando tem Raízes–
quarta-feira, 26 de maio de 2010
SUSPENSÃO DA GREVE DOS PROFESSORES - NOTA DE ESCLARECIMENTO
NOTA DE ESCLARECIMENTO
A assembleia dos professores da Unimontes, reunida no dia 26.05.2010, deliberou pela volta às aulas a partir do dia 27.05.2010, quinta-feira.
A assembleia confia que o governo irá honrar sua proposta de negociar a pauta de reivindicações dos professores, conforme compromisso assinado pela secretária de Gestão e Planejamento Renata Vilhena.
O movimento em defesa da Unimontes continua e gostaríamos de agradecer o apoio da população e, especialmente, aos estudantes e servidores técnico-administrativos que participaram da luta dos professores.
ADUNIMONTES
terça-feira, 25 de maio de 2010
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Nota sobre a continuidade da greve - 22/05/2010
A Assembleia Geral dos professores da Unimontes, realizada nesta quinta-feira, dia 20 de maio de 2010, às 17 horas, no auditório do CCET, após avaliar as frágeis respostas do Governo, definiu pela CONTINUIDADE DA GREVE com prazo indeterminado.
Durante as discussões, após informações sobre as tentativas de negociação com o Governo de Minas Gerais, ficou claro que nossos docentes não estão sendo contemplados em suas reivindicações. Nas conversações ocorridas durante a última semana, o Governo acena com a possibilidade de realização do concurso público e do acesso e desenvolvimento na carreira pelos efetivos pela Lei 100/2007 (progressão e promoção).
Os pontos mais significativos que atendem a todos os docentes, ou seja, a promoção por escolaridade, a incorporação da gratificação, a mudança de nível de ingresso na carreira e a aplicação do Decreto 36.829/1995, que garante os 10% aos funcionários da Unimontes, só existem enquanto promessa.
Em decorrência destes entendimentos, os professores presentes na Assembleia decidiram pela MANUTENÇÃO DA GREVE.
Assim, conclamamos a Comunidade Acadêmica para as mobilizações, notadamente: Ato Público Unificado em 25/05, às 14 horas, na quadra da Unimontes, e Assembleia Geral em 27/05, às 18 horas, no auditório do CCH.
Comando de Greve dos Professores
MOÇÃO DE REPÚDIO
A assembleia geral dos professores, reunida no dia 20 de maio de 2010, resolve, por unanimidade, repudiar a atitude do Diretor do CCSA, Sebastião José Vieira Filho, em colocar à disposição o cargo da servidora Raquel Barbosa Francisco de Souza.
Atos dessa natureza, além de ferir a Constituição Federal, no que diz respeito à Lei de greve, caracterizam uma postura ditatorial, inadmissível, que censura o direito de escolha da servidora de lutar, junto com a categoria a que pertence, por melhores condições de trabalho.
COMANDO DE GREVE UNIFICADO
ASSEMBLEIA GERAL UNIFICADA
25 de maio (terça-feira),
às 14h, na Quadra 01 do Campus Universitário Professor Darcy Ribeiro
Compareça!! Participe!!
Continuemos a luta pelos nossos direitos!!
segunda-feira, 17 de maio de 2010
ASSEMBLEIA GERAL DOS PROFESSORES
A ADUNIMONTES, no uso de suas atribuições e seguindo seu regulamento, convoca a todos os seus afiliados para Assembleia Geral dos Professores.
Dia 20 de maio (quinta-feira), às 17h, no auditório do CCET.
Professor compareça!!
Continuemos a luta pelos nossos direitos!!
sábado, 15 de maio de 2010
quinta-feira, 13 de maio de 2010
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Leia a matéria da assessoria da ALMG - Servidores e alunos da Unimontes protestam em audiência pública
Com o apoio dos universitários, a unidade está parada por conta da greve do corpo docente e de funcionários técnico-administrativos, que pedem mudanças no plano de carreira, reajuste salarial, melhores condições de trabalho, além de uma política de assistência estudantil.
O presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Daniel Ferreira Coelho, criticou a atual situação da universidade e apresentou uma série de reivindicações, como a ampliação dos laboratórios, a construção de um restaurante universitário, a paridade nas eleições para reitor e a concessão de bolsas de pesquisa. "Atualmente, menos de 3% dos alunos contam com alguma bolsa científica. Isso é só uma mostra do descaso com que a Unimontes é tratada", reclamou.
A lista de reivindicação dos servidores também é extensa. Eles pedem, por exemplo, a criação de gratificação de 40% do salário-base, vinculada à avaliação de desempenho individual. Além disso, propõem mudanças nos níveis de ingresso na carreira e o cumprimento do Decreto 36.829, de 1995, que concedeu, na época, reajuste de 10% aos servidores públicos estaduais. "Só que os servidores da Unimontes ficaram de fora. Agora, a Justiça está concedendo o reajuste aos que recorreram aos Judiciário", explicou o representante da categoria, Ricardo Brandão.
O também servidor Isael Soares Queiroz afirmou ainda que muitos técnicos não ganham sequer um salário mínimo e relatou a situação difícil por que passa o Hospital Universitário Clemente Faria. "No passado, o Hospital já pertenceu à Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), que mantém até hoje servidores lotados na unidade. Só que esses profissionais exercem funções idênticas aos funcionários da Unimontes, mas têm salário diferenciado. A carreira não tem critérios mínimos de organização", lamentou antes de pedir mais respeito e o fim da demagogia.
Já a professora Isabel Brito, diretora da Associação dos Docentes da Unimontes, denunciou que apenas 30% dos profissionais de ensino são concursados e efetivos. Ela criticou o fato de as gratificações formarem cerca de 50% da remuneração dos professores. "Não é por acaso que estamos perdendo gente para outras instituições, inclusive de outros estados. A impressão que nós temos é que a Unimontes é um grande incômodo para o governo", lamentou.
Avanços - Sob vaias do público, o reitor da Unimontes, Paulo César Gonçalves de Almeida, admitiu que a situação dos servidores é crítica, mas ressaltou que os professores estão em melhores condições. Além disso, segundo ele, houve outras conquistas nos últimos anos que não podem ser negadas. "O momento é de somarmos esforços para continuarmos com força nas negociações", afirmou.
Deputados conseguem encontro com secretária de Planejamento
Aproveitando a presença da secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, na ALMG, os deputados interromperam a audiência pública para fazer uma rápida reunião com a representante do Executivo, que informou que discutirá a pauta de reivindicações se a greve for interrompida. Ela acenou ainda com a possibilidade de cumprir pelo menos um item pretendido pelos servidores, que é o pagamento dos 10% de reajuste previstos no Decreto 36.829, de 1995.
Para o deputado Padre João (PT), todavia, não foi suficiente. Ele reclamou do "descaso" da Seplag e de ter sido impedido de participar da reunião com a secretária. "Minha participação foi vetada", reclamou. O colega dele de partido, Adelmo Carneiro Leão (PT), também criticou a postura da secretaria, que não negociou antes, apesar de já saber que a situação era insustentável. "A greve, de fato, gera prejuízo a todos os envolvidos, mas garante conquistas. Dizer apenas que vai negociar não basta", afirmou.
Opinião semelhante tem o deputado Carlin Moura (PC do B), para quem é uma falta de respeito exigir o fim da greve para o início das negociações. "A Unimontes é mais uma vítima do choque de gestão. Se existe a greve é porque não há valorização dos profissionais e porque o governo não negociou em momento algum", disse.
O deputado Carlos Pimenta (PDT), por sua vez, afirmou que a Assembleia vai estar presente em todas as rodadas de negociações entre o comando de greve e o Governo Estadual daqui para a frente. Para ele, já houve avanços. O deputado Arlen Santiago (PTB) concordou e disse que os deputados serão "fiadores" das partes envolvidas, já que todos os parlamentares, independentemente do partido e da orientação política, reconhecem a importância da instituição para a região.
O deputado Gil Pereira (PP) saiu em defesa da criação de uma universidade federal no Norte de Minas e apresentou requerimento com apelo ao presidente da República e ao ministro da Educação para que tomem providências nesse sentido. "Zona da Mata, Triângulo, Sul, Central. Todas as regiões do Estado têm mais de uma instituição federal de ensino superior. Por que só o Norte não tem?", questionou.
Protestos marcam participação do público
No fim da audiência pública, foi aberta a palavra a representantes dos servidores, professores e estudantes, depois de muitos protestos. Uma das que falaram foi a professora Márcia Bicalho, que se declarou indignada com o descaso do Governo Estadual. Ela lamentou o fato de o Executivo ter a Unimontes como vitrine do Norte e alardear que o desenvolvimento da região está ligado a ela, mas sem financiar suas atividades. A professora também cobrou do Legislativo e condenou o fato de questões públicas da educação serem tratadas pelo presidente da Comissão de Educação, deputado Ruy Muniz, empresário do ensino privado.
Em resposta, o deputado Ruy Muniz afirmou que tem orgulho de representar a iniciativa privada, destacando que esse segmento responde por 85% da oferta de educação superior no País. Ele também enfatizou que a audiência pública desta quarta era resultado de um processo de negociação envolvendo vários deputados, entre eles os da oposição.
Ruy Muniz informou ainda aos participantes que o piso nacional para os professores da educação básica está contemplado no Projeto de Lei (PL) 2.215/08, do governador, que dispõe sobre o Plano Decenal da Educação e está em tramitação na Assembleia, em 2º turno. Reivindicação antiga dos trabalhadores, o piso definido no projeto é baseado no vencimento básico e não na remuneração (vencimento mais vantagens).
O deputado Paulo Guedes (PT) também falou aos participantes da audiência, assegurando que a bancada do PT e o PCdoB são a favor da eleição direta nas universidades estaduais. Disse que o bloco de oposição tem defendido o movimento da Unimontes, avaliando que um caminho para solucionar o problema da universidade é uma audiência do governador com o comando de greve.
Requerimentos - Os parlamentares aprovaram também um requerimento para a criação de um grupo de trabalho composto de representantes dos professores, estudantes e servidores para tentar um entendimento com a Seplag.
Presenças - Deputados Ruy Muniz (DEM), presidente; Adelmo Carneiro Leão (PT), Arlen Santiago (PTB), Carlin Moura (PCdoB), Carlos Pimenta (PDT), Gil Pereira (PP), Padre João (PT) e Weliton Prado (PT) e deputada Gláucia Brandão (PPS).
Estudantes, servidores e professores grevistas expressam a luta em defesa da UNIMONTES na ALMG! Até a vitória!
UNIMONTES EM LUTA, ATÉ A VITÓRIA! GREVE GERAL NA UNIMONTES!
ENTRE NESSA LUTA VC TAMBÉM.
terça-feira, 11 de maio de 2010
AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE A UNIMONTES NA ALMG!VENHA ASSISTIR NO TELÃO, NO HALL DO CCH, A PARTIR DAS 10H.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Assista a reportagem sobre a greve da educação em MG
Sexta-feira, 7 de maio de 2010
Jornal da Alterosa 2ª Alterosa
Professores mantêm greve mesmo com multa; categoria mostra contracheque
05 de maio de 2010
Os professores estaduais decidiram manter a greve mesmo depois que a Justiça considerou o movimento ilegal. O grupo se reuniu nesta quarta-feira, 05, em assembleia, e está disposto a pagar a multa diária de 10 mil reais para continuar com o movimento.
A categoria briga por melhores salários. Para mostrar a situação em que estão vivendo, professores estaduais abriram os contracheques para o Jornal da Alterosa.
Agenda de Luta da Greve Geral da UNIMONTES
TERÇA-FEIRA, 11 DE MAIO DE 2010
16h – Ato Unificado em frente o HU – PASSEATA até a Praça Dr. Carlos/
MONTES CLAROS
22h - Saída para BH da Praça da Catedral
QUARTA-FEIRA, 12 DE MAIO DE 2010
10h - Audiência Pública sobre a UNIMONTES na ALMG em BH
QUINTA-FEIRA, 13 DE MAIO DE 2010
Presença do ANDES Nacional Na UNIMONTES
14h - Reunião Comando/Professores
terça-feira, 4 de maio de 2010
NÃO ao impedimento do direito de greve, SIM à negociação!!!
A ameaça da Reitoria de cortar o ponto dos professores constitui ato arbitrário de constrangimento ao exercício do direito de greve. Atenta contra um direito constitucionalmente garantido e regulamentado pelo artigo 6º, § 2, da lei 7.783/1989.
A Adunimontes recomenda aos professores a não assinatura do ponto no período de greve, deixando-o em branco, sem nenhuma observação.
NÃO ao impedimento do direito de greve, SIM à negociação!!!
COMANDO DE GREVE
ASSEMBLÉIA GREVE GERAL
Servidores e alunos, compareçam!!
DATA:Quinta-feira, dia 06 de maio de 2010
HORÁRIO: 17 Horas
LOCAL: Auditório do CCH
LOGO APÓS, ARTE EM GREVE, NO PÁTIO DO CCH E CCSA!!!!
Compareçam!!!
É preciso lutar!!! É possível vencer!!!
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Passeata unificada da Educação Pública amanhã em Montes Claros
Terça-Feira, 04 de maio, às 15h e 30 min.
Saída: Praça da Catedral.
É Necessário Lutar! É possível Vencer!
Acompanhe o movimento:
www.grevegeralunimontes.blogspot.com
www. adunimontes.com.br
A Unimontes Invisível
No poema “Prece de Mineiro no Rio”, de Carlos Drummond de Andrade, há a invocação a uma pátria distante, a um “Espírito de Minas” que, cantado, restaura a ordem e a lucidez na vida do sujeito poético e que ecoa, além do som, o sentimento de “mineirice”, de “mineiridade” para além do tempo, para além das montanhas. Na Minas Gerais de hoje, o “Espírito de Minas” foi morto e foram criadas várias Minas invisíveis que existem apenas nas fantasias e farsas políticas do Governo do Estado. Um exemplo dessa Minas Invisível, distorcida e manipulada, é a Universidade Estadual de Montes Claros. A propaganda governista criou uma Unimontes Invisível, que se distancia, assustadoramente, da Unimontes Visível, real.
Na Unimontes visível a infra-estrutura é caótica. Na Unimontes visível, as carreiras docentes e técnico-administrativas agonizam, à mercê de baixos salários e de ínfimas condições de trabalho. Na Unimontes visível, os discentes não são apoiados por ações públicas efetivas, que proporcionem o mínimo de condições para exercerem suas atividades acadêmicas. Na Unimontes visível, prevalece o descaso, o desrespeito e o abandono. A Unimontes visível é fragmentada pela palavra ausência. Há uma ausência no verbo agir e sobram bazófias, e bazófias, e mais bazófias. Há uma ausência que se distancia, completamente, do “Espírito de Minas”. Essa ausência retira de nós, todos nós, o sentimento de “mineirice”, de “mineiridade”, causando-nos um imenso nó na garganta.
Mas, como diz Fernando Sabino, mineiro “não conversa, confabula”. Então, confabulamos para restaurar a ordem e a lucidez à Unimontes. Lutaremos, de corpo e alma, para que esta Universidade seja um lugar melhor, muito melhor. Por isso, a luta para uma Unimontes melhor não é apenas dos alunos, dos professores e dos funcionários técnico-administrativos, mas de todos os cidadãos mineiros e, sobretudo, norte-mineiros. Não podemos aceitar que esta Unimontes que ninguém vê seja instrumento de marketing, deixando a Unimontes real às moscas e às escuras.
A Unimontes é nosso patrimônio e merece respeito. Aceitar, portanto, a Unimontes Invisível é louvar o inexistente e ser omisso perante a farsa. Na verdade, o que está em jogo não são apenas reivindicações justíssimas, é bem verdade, de cada categoria, mas também o futuro da Universidade Estadual de Montes Claros. Silenciar-se agora é sepultar, de vez, a história, a função social e o compromisso educacional da única Universidade genuinamente pública mineira, mantida pelo Governo do Estado. É hora de “botar o bloco na rua”, é “hora de botar a boca no trombone”, é hora de superar velhas oligarquias e arcaicas trapaças. É hora de enxergar que a Unimontes possui problemas, sérios problemas, que não podem esperar para serem resolvidos. É hora de lutar, juntos, para que a Unimontes visível surja, além, muito além dos olhos dos Reis que veem somente o próprio umbigo. É hora de invocarmos o “Espírito de Minas” para que ele ecoe na Unimontes, levando-a para além, muito mais além das montanhas.
Reportagem no Norte Minas sobre a Greve!
29/04/2010 - 10h05m
Luís Alberto Caldeira
Repórter
Continua sem desfecho a greve deflagrada por professores e servidores técnico-administrativos da Universidade Estadual de Montes Claros. As reivindicações vão desde melhores condições de trabalho, promoção por escolaridade, a salários compatíveis com o cargo ocupado. Da reunião do último dia 16 de abril na Seplag – Secretaria de estado de planejamento e gestão, entre a secretária Renata Vilhena, dirigentes da Unimontes e representantes sindicais, ficou decidida a criação de um grupo de estudo entre as partes para análise, num prazo máximo de 30 dias, dos pleitos apresentados e seus impactos financeiros. Nesta semana, o comando da greve e a Adunimontes – Associação dos docentes da Unimontes encaminharam ofício para o governo do estado pedindo para que este processo seja acelerado.
LUÍS ALBERTO CALDEIRA
No HU, somente serviços essenciais e de urgência
e emergência funcionam.
Segundo a professora Telma Borges, do departamento de Letras da Unimontes e membro da comissão da parte dos docentes, ainda não houve convocação para que os grevistas pudessem acompanhar o andamento dos trabalhos.
- Até então não foi aberto nenhum canal para diálogo no sentido de se discutir as nossas demandas. Na verdade, quem pode fazer a avaliação do impacto das nossas solicitações na folha de gastos do governo é a própria Seplag ou o departamento de recursos humanos da Unimontes, pois são eles que têm os dados no sistema. Nós só vamos retornar nossas atividades normais quando o governo abrir de fato um canal de negociação conosco – afirma.
A greve dos docentes teve início segunda-feira da semana passada, 19 de abril. Na maioria dos prédios, a rotina é de salas e corredores vazios. Entre os únicos cursos de graduação que funcionam está o de Ciências Contábeis e de Direito. Nos demais, acadêmicos aguardam pelo retorno às aulas, preocupados com o tempo que perderão. Enquanto não há previsão de volta, alguns deles antecipam em casa trabalhos passados pelos professores.
O prazo legal para atendimento das reivindicações por parte do governador Antônio Augusto Anastasia é o dia 3 de julho, data-limite em que a greve pode durar, se não houver entendimento até lá.
- ESTAMOS PAGANDO PARA TRABALHAR
Para a diretora de comunicação da Adunimontes, Isabel Brito, professora do departamento de Ciências Sociais, o movimento de greve serve também para que o estado “enxergue o que realmente é a Unimontes”.
- A Unimontes é uma grande universidade pública, a única estruturada no Norte de Minas, mas penaliza seus professores e servidores. Estamos lutando para que ela seja reconhecida também financeiramente. Com o trabalho que temos aqui, mesmo sem esse apoio, já produzimos com qualidade. Imagine se tivéssemos melhores condições de trabalho, de estudo e de pesquisa. Uma grande universidade precisa investir nos seus servidores e em seus estudantes, o que não acontece – acredita.
Segundo ela, faltaria até material básico para as aulas.
- Os nossos professores pagam para trabalhar. Eu pago a prova que os meus alunos vão fazer. Ou então passo no quadro a avaliação para eles copiarem. Uma coisa que não tem lógica na era da informação. Nós não temos acesso a dinheiro para congressos. Para conseguir ir a um encontro, é um trabalho tão grande que te desestimula. A única coisa que a Unimontes fornece para os professores é uma sala de aula precária sem giz – protesta.
Isabel Brito defende ainda políticas voltadas aos acadêmicos.
- É inconcebível que uma universidade que tem 10 mil estudantes oferece somente duzentas bolsas de iniciação científica. Os nossos estudantes têm que trabalhar no comércio para ganhar 500 reais para chegar à noite aqui e estudar porque não conseguem se manter. Não temos restaurante universitário nem moradia estudantil. Difícil compreender porque tanto descaso – cobra.
ATENDIMENTO COMPROMETIDO
No hospital universitário Clemente de Faria, a situação também é preocupante. Desde o último dia 26 de março, somente os serviços essenciais e os de urgência e emergência funcionam, incluindo a maternidade, a pediatria e a UTI. Nos demais setores, é mantido um percentual de cerca de 30% de ocupação, como rege a lei. Exames clínicos e cirurgias eletivas estão suspensos.
De acordo com Fabrício Amaral, do comando da greve dos servidores técnico-administrativos, a reivindicação principal diz respeito ao vencimento básico dos trabalhadores, que gira entre R$ 349,00 e 474,00.
- Foram quatro tentativas de acordo com o governo desde 2008 até março deste ano, quando entramos em greve – lembra.
UNIMONTES QUER FIM DA GREVE PARA NEGOCIAR
Em nota oficial, a Unimontes afirma que “a Seplag tem demonstrado efetiva boa vontade em discutir as possibilidades de atendimento às reivindicações pleiteadas e, em momento algum, ocorreu qualquer manifestação contrária quanto à possibilidade real de negociação, naturalmente observando os impactos financeiros e os limites da lei de responsabilidade fiscal”.
Diz ainda que “ficou estabelecido que a realização dos estudos propostos estaria condicionada à normalidade das atividades de ensino, pesquisa, extensão e de prestação de serviços, a fim de que as negociações possam prosseguir e alcançar a concretização das justas e legítimas reivindicações apresentadas. O que não aconteceu”.
E que “a Unimontes está convicta de que, apesar das dificuldades enfrentadas, com a compreensão e o bom senso que o momento exige, e por meio do diálogo construtivo e harmônico, poderão ser alcançados os positivos resultados que tanto almejamos”.
domingo, 2 de maio de 2010
VEJA A CHAMADA TELEVISIVA DA GREVE GERAL DA UNIMONTES
É necessário lutar! É possível vencer!
sexta-feira, 30 de abril de 2010
QUE UNIVERSIDADE?
Sensação térmica de 50º nas salas de aula, seis meses sem giz, pessoal trabalhando no escuro para economizar energia elétrica e cumprir plano de metas. Essa é um pouco a situação vivida por professores, servidores técnico-administrativos e estudantes da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) e que foi relatada durante entrevista coletiva organizada e concedida hoje de manhã pela Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Montes Claros (Adunimontes).
“Nós temos um cenário que não é um cenário novo”, declarou Isabel Brito, integrante da Diretoria da Assessoria de Comunicação da Adunimontes. Ela também é professora do Departamento de Ciências Sociais desta universidade. Doutoranda pela Universidade de Brasília (UnB), Isabel Brito observou que a Unimontes é a única universidade pública de Minas. Apesar de existir a Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), esta já é uma espécie de parceria público-privada. Em Minas, são 13 universidades federais e uma estadual.
“No Sul e no Nordeste do Brasil, temos universidades fortes”, indicou ao chamar a atenção para a importância da Unimontes para o Norte de Minas. “Temos curso de música com mais de 20 anos e funciona em três salas precárias”, denunciou. “Os alunos não podem cantar porque incomoda”, revelou. “Nós estamos em greve por indignação e pela falta de respeito com a educação. Não temos um plano diretor. Aceitamos péssimas condições de trabalho. Os servidores ganham muito pouco. Os estudantes não têm assistência. Estamos ainda longe do potencial que temos”, considerou a professora.
Fundações
Isabel Brito solicitou transparência das fundações que são criadas para desburocratizar os processos licitatórios de pedidos de serviço das universidades. No caso da Unimontes, a Fundação de Apoio ao Ensino Superior do Norte de Minas (Fadenor) é a responsável por essa área e deveria, segundo ela, “bancar pesquisas” e ser “prestadora de serviços” da instituição. “A Fadenor não financia nada”, afirmou. “Os nossos estudantes têm que trabalhar no comércio para ganhar R$ 510 e estudar à noite”, contou. “A única coisa que a Unimontes oferece ao professor é uma sala precária, sem giz”, completou.
No que diz respeito ao incentivo à pesquisa, a professora citou o caso da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), que fornece R$ 1.600 para professores se aventurarem em doutorados. “O próprio Estado não reconhece o professor”, lamentou. Enquanto um funcionário terceirizado da Unimontes ganha para trabalhar R$ 1.300, um auxiliar administrativo universitário recebe pelo trabalho de 30 horas semanais de R$ 349 a R$ 474, com auxílio-transporte de R$ 31,50, auxílio-refeição de R$ 52,50 e R$ 0,25 de abono-família.
Setenta por cento do corpo docente da Unimontes é originário de designações. A alternativa para o Governo do Estado foi efetivar esse pessoal. Trinta por cento dos professores são efetivos, sem levar em consideração as pessoas que são contratadas como professores, mas que não atuam na função. A Unimontes inicia este ano o seu oitavo mestrado próprio sem ter espaço na universidade. Salas são improvisadas para atender a demanda da região e exigências educacionais. No Mestrado em Letras, foi preciso pedir materiais emprestados para desenvolver o trabalho. E a tendência é a situação piorar com este projeto de pós-graduação “Universidade Aberta do Brasil”, que é o ensino à distância.
Perspectivas
A greve dos professores, servidores técnico-administrativos e estudantes da Unimontes começou a ficar mais forte neste mês e pode se estender até o dia 03 de julho, caso o Governo Estadual não execute as reivindicações das três categorias. De acordo com a legislação sobre greve aplicada ao serviço público e que utiliza parâmetros para julgar cada caso, no Artigo 7º da Lei 7.783 de 28 de junho de 1989, é proibida a substituição de servidores grevistas.
Postado por Solidariedade Igualdade Fraternidade no IMPARCIALIDADE OU FRIEZA em 4/28/2010 06:53:00 PM
quarta-feira, 28 de abril de 2010
BALANÇO DA ADESÃO À GREVE! RUMO A VITÓRIA!
Atentem ao número de adesão a greve anunciado hoje em Assembléia Geral!!!
Servidores Técnicos e Administrativos:
- HU: 90%
- Campus Montes Claros:
a) Biblioteca: 90%
b) CCH:70%
c) Secretaria Geral: 70%
d) Reitoria: 50%
e) CCT:90%
f) CCSA:70%
g) CCBS:90%
Docentes
- CCSA:
a) Serviço social: 100%
b) C. Sociais:100%
c) Economia:20%
d) Administração: 20%
e) Direito: 0%
f) C. Contábeis: 0%
-CCH:
a) Artes: 100%
b) História: 90%
c) Filosofia: 90%
d) Letras: 80%
e) Geografia: 45%
f) Ciências da Religião: 10%
g) Educação: não informado
h) Práticas: 50%
i) Métodos e Técnicas: não informado
-CCT
a) Matemática: 100%
b) Sistemas de Informação: 95%
-CCBS:
a) Biologia: 95%
b) Odontologia: 100%
c) Enfermagem: 100%
d) Medicina (informados): saúde mental: 100%
fisiopatologia: 72%
clinica medica: 65%
e) Educação Física: 60%
Campus do interior informados:
Pirapora - 40%
Unaí - 40%
ESTA LUTA É DE TODOS!!! LUTE POR SEUS DIREITOS E POR UMA UNIVERSIDADE AUTÔNOMA, DEMOCRÁTICA, PÚBLICA, GRATUITA E DE QUALIDADE!!!
"Se a situação é grave, a solução é a greve. Vem para luta professor"!!!!!
segunda-feira, 26 de abril de 2010
ASSEMBLEIA GERAL UNIFICADA
CONVITE PASSEATA E ATO NA CAMARA DE MONTES CLAROS
sábado, 24 de abril de 2010
INFORMATIVO DA ADUNIMONTES SOBRE A GREVE DOS PROFESSORES
Em reunião no dia 16/04/2010, entre a Adunimontes, a Reitoria da Unimontes e a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão - Seplag, deliberou-se por:
a) O concurso público já foi autorizado, desde que não implique em impacto financeiro;
b) Retirada do nome efetivado do contracheque;
c) Todas as outras reivindicações só poderiam ser apreciadas pela Seplag depois de estudo de impacto financeiro. Sendo assim, a Secretária Renata Vilhena sugeriu a criação de uma comissão tripartite (Adunimontes, Reitoria e Seplag) para estudo de impacto financeiro de cada item da pauta de reivindicações.
Em Assembleia realizada em 19/04/2010, os professores decidiram pela manutenção da greve fundamentados em:
a) A Seplag já estava com nossa pauta de reivindicações desde setembro de 2009. Os estudos necessários ao atendimento dos pleitos já deveriam estar prontos.
b) Somente a criação de uma Comissão para estudos de impacto financeiro não assegura qualquer grau de atendimento de nossas reivindicações.
A GREVE CONTINUA ATÉ QUE A SEPLAG ATENDA A NOSSA PAUTA DE REIVINDICAÇÕES!!!